A arte (todas elas) me encanta, por ter o poder de
materializar os sentimentos, sejam eles bons ou ruins. Na minha (pequena) vida,
sempre houve uma arte em especial que me acompanhou: a música.
Antes até de saber falar, quando dormia escutando-a, ou
antes, de saber escrever, quando aprendia minhas primeiras notas, no
piano. E assim passei minha infância,
sem entender quão grandiosa essa arte seria pra mim.
Minhas primeiras notas no violão foram insonoras e
doloridas. Continuei por insistência, mas repugnava o instrumento a cada nota e
a cada música.
Mal sabia eu que esse seria o amor da minha vida,
materializado em um violão. Aprende-lo fez compreender-me melhor, expressar em
música o que com palavras, para mim, era impossível. Ter com quem “conversar”,
e dali tirar as mais belas lições.
A composição foi a parte mais difícil, mas é o que mais me
serve como “antidepressivo”. Traduzir todos os sentimentos pra uma melodia, uma
língua universal que emociona os ouvidos mais sensíveis e apurados.
É o que pode ser chamado perfeito, ou melhor, perfeita, até
na feminilidade do nome.
Me acalma como nenhuma outra arte, me liberta, me ensina...
Sou completamente apaixonada por ela, e é nela que deposito toda a minha
confiança, a razão do meu viver, pois, muita coisa dessa vida passa, mas ela
irá me acompanhar em todos os presságios da minha.
Eu te amo!
Dayane de Oliveira Pacheco